Faça valer seu esforço e veja resultados de uma vez por todas
Já foi para a academia todo trabalhado na motivação, quase tatuando “foco, força e fé”, mas acabou perdendo esse entusiasmo com o tempo? Boa parte dessa perda vem do fato de não estabelecermos objetivos claros para nossos treinos.
Se você não sabe onde quer chegar, fica difícil saber como chegar. Por isso, é importante ter um foco, para saber qual caminho seguir.
As atividades físicas não servem apenas para emagrecer, servem também para ganho de massa, melhorar a qualidade de vida e saúde, reduzir estresse e ansiedade, além de ajudar na produção de neurotransmissores importantes.
Entretanto, cada tipo de exercício tem um fundamento e deve ser cuidadosamente explorado por um profissional de Educação Física para que tenham efeito. Por esse motivo, traçar seu objetivo é fundamental.
Quando se começa a treinar sem esse estudo prévio, bem como anamnese e exames que devem ser feitos para evitar lesões e melhorar o aproveitamento, as chances de obter bons resultados caem.
Veja a seguir 3 diferentes motivações e saiba qual se encaixa melhor para você.
1. Emagrecimento
A sociedade sempre associa magreza à beleza e, com essa relação, alguns padrões estéticos são estabelecidos, excluindo aqueles e aquelas que não os acompanham.
Entretanto, ainda que devamos ter cuidado para não nos tornarmos escravos desse padrão, é preciso saber equilibrar alguns posicionamentos para não deixar que problemas como a obesidade sejam romantizados.
Nesse ponto, o emagrecimento entra como um objetivo de saúde. Gordura acumulada na região abdominal, principalmente, pode acarretar problemas respiratórios e cardíacos.
Gordura no fígado é também um problema sério, bem como o colesterol alto, hipertensão e diabetes, que, apesar de não estarem exclusivamente ligados a pessoas com sobrepeso, tendem a ser mais comuns entre esses indivíduos.
Isso se deve ao fato de que por vezes a alimentação de uma pessoa com sobrepeso pode privilegiar alimentos ricos em gordura e açúcar, em vez de fibras e proteínas, por exemplo. Tais alimentos em excesso aumentam os riscos à saúde.
Assim sendo, uma pessoa que precisa queimar essa gordura, deve focar em exercícios que aumentem a frequência cardíaca e gerem um gasto calórico superior à quantidade de calorias consumidas.
2. Hipertrofia e definição
Para quem objetiva a hipertrofia e/ou definição dos músculos, é preciso ter um balanço proteico adequado. Para quem tem esse foco, o caminho é aumentar o consumo de proteína, a depender de suas necessidades.
Por base, sugere-se que o consumo adequado varie entre 1,2 g a 2,0 g de proteína para cada quilo de peso que a pessoa tenha. Por exemplo, se o indivíduo pesa 60 kg, seu consumo deverá ser equivalente até, no máximo, 120 g de proteínas por dia.
Em relação à prática física, deve-se focar em treinamentos resistidos, isso é, um treinamento que ofereça resistência, como musculação ou crosstraining, por exemplo, que se baseiam em carga (kg) + intensidade.
Dessa forma, os músculos serão mais exigidos, fazendo com que as fibras musculares hipertrofiem. Entretanto, é necessário lembrar que esse tecido muscular necessita de descanso para que haja o processo regenerativo.
Em resumo, não pense que passar mais tempo na academia vai te fazer “crescer” mais rápido. O corpo tem limites e precisa entender os estímulos para poder avançar. Paciência, constância e equilíbrio são as grandes chaves nesse caso.
3. Melhoria do condicionamento físico
Essa categoria serve para aquelas pessoas que pretendem fugir do sedentarismo.
Não são só as pessoas com sobrepeso ou as que pretendem definir os músculos que devem praticar atividades físicas. Todo ser humano precisa movimentar o corpo, seja com musculação, esportes ou caminhadas.
Atividade física melhora a qualidade do sono, disposição, flexibilidade, circulação sanguínea, cognição, respiração, além de evitar superávit calórico e acúmulo de gordura.
Você não precisa ser um rato de academia ou a pessoa que simplesmente abre mão de se exercitar.
Balanceie também o que come, buscando aumentar o consumo de proteínas e fibras, escolher bem os carboidratos e preferir alimentos com gorduras boas. Mais uma vez, equilíbrio é tudo.
